A era de M terminou. O império da fantasia, da utopia, do amor platónico, de ilusões e crenças, da mentira, da imaginação, do que não existe. Da persistência esperançosa do que não existe. Do medo de sofrer. Do não viver e só sonhar (maldita esperança do futuro! e o presente?!). Do não sentir. Do não viver. O futuro acabou, é passado.

A era de A começou. Que presente este? Que me deste tu? A dar-me tudo, a tirar-me tudo. Que medo! Que coragem! Que bom! Que felicidade! Que tristeza.. Abri-me para sentir. O que nunca senti. O que nunca vivi. A partir daí tudo virá. O sentimento, a felicidade, a tristeza e a dor. Para o bem e para o mal. Mas a viver. A sentir! Recebi o presente. Perdi o futuro. É assustador. E ainda assim tão belo. E tão triste.
Vendi o futuro para poder ter o presente. Um presente envenenado?

Ela sabia dar prazer.
Mas não sabia recebê-lo.
Ela sabia amar.
Mas não sabia ser amada.
Sabia tudo o que fazer, o que dizer, o que prometer, o que mostrar, o que respirar, o que chorar, o que sorrir, o que gritar, o que dar.
Mas não sabia receber.
No fundo, ela sabia imitar, reproduzir, simular na perfeição. Só não sabia sentir.

Substituto de alguém-passado, alguém-presente e de alguém-futuro.

My kind of man.

A.

A estrela é tudo o que temos.

*

Aquele que celebrou a minha inocência, foi o mesmo que ma tirou.

Em todas as suas formas.

Friends

Refugiei-me na vossa casa. Fugi para lá sempre que precisei. Foram também meus amigos.

De volta à vida real.

"I'd like to dedicate this word to all the Sneaky Petes of the world who thought that settling for mediocrity was a good idea because it was safe. Don't do it — take a chance, find a passion, fall in love."

Bryan Cranston

Good morning, Vietnam.

“Never say never, because limits, like fears, are often just an illusion.” 

Michael Jordan.